A Rota

Entre Rios e Montanhas

Entre os picos de Urbión e o cume de Peñalara há um universo por descobrir, feito de penedias graníticas, moldadas pelos caprichos do gelo, da água e do vento, e de penhascos calcários, que os rios atravessam em meandros sinuosos, com a lentidão da eternidade.

Nascido nessas paisagens glaciares, junto a lagunas com aura de magia, o Douro vai ganhando corpo entre faias e pinheiros-silvestres, naquela que é uma das maiores extensões arbóreas da península. Quando abandonamos as suas margens é para nos embrenharmos noutros locais magníficos, parques naturais de grande valor biológico e geológico. No desfiladeiro de Rio Lobos, uma das primeiras paisagens protegidas de Castela-Leão, corços e javalis deambulam por bosques de teixos, sob o olhar das aves de rapina que pousam nos pináculos. Nas gargantas do rio Riaza e do rio Duratón, cada uma com o seu encanto particular, o ar pertence aos grifos que ali constituem uma das maiores colónias da espécie no continente europeu.

Formando uma barreira montanhosa entre as cidades de Madrid e de Segóvia, a Serra de Guadarrama distingue-se pela diversidade de habitats. Espécies de fauna e flora mediterrânicas convivem com outras características de paisagens alpinas e também com aquelas que se encontram nos horizontes mais áridos da Meseta Ibérica, em quinze ecossistemas distintos que albergam 45 por cento dos vertebrados de Espanha.

Os amantes de ar livre encontram aqui todos os motivos para meterem pés ao caminho, por trilhos de montanha e vales onde antigas ermidas se erguem como verdadeiros hinos à natureza. Mas não faltam outras atividades para os mais exigentes, desde a exploração de grutas, para os que gostam de descobrir os ambientes subterrâneos, à descida de rios em caiaques, desportos de neve, ou até a escalada, para quem vibra com a emoção dos desníveis mais radicais.

Partimos de Sória em direção a Vinuesa, porta de entrada do Parque Natural de Laguna Negra y Circos Glaciares de Urbión. Com diversos picos a erguerem-se acima dos 1700 metros, a cordilheira deve a singularidade da sua paisagem à ação do gelo que moldou rochas de formas bizarras, formou lagunas, rasgou rios de montanha que alimentam prados de altitude. As encostas estão revestidas por grandes manchas de pinheiro-silvestre que nas vertentes mais sombrias dão lugar às faias, num contraste que é particularmente harmonioso no outono.

A Laguna Negra é um local de uma beleza tranquila e enigmática, sobrevoada por grifos que nidificam nas falésias envolventes. Um passadiço de madeira permite circundar a lagoa, mas as vistas mais fantásticas estão reservadas para aqueles que vencem o desnível íngreme para a avistar a partir do alto. O mesmo trilho continua até ao Pico de Urbión (2229 metros de altitude), numa rota circular que passa por outras duas lagunas de origem glaciar. Depois de chegar ao topo um pequeno desvio leva à nascente do rio Douro. Este percurso apresenta maior dificuldade no inverno mas, em contrapartida, a neve que cobre as montanhas permite a prática de esqui de travessia, snowboard ou passeios com raquetes de neve.

Regressados a Vinuesa, aproveitamos para visitar o Museu do Bosque, antes de partir para Covaleda. Daqui também se pode aceder ao Pico de Urbión por um trajeto distinto. Além deste, recomenda-se o curto percurso pedestre que leva à Piedra Andadera passando pela mata de pinheiros centenários de Raso Tejeros. Outro trilho sugerido para fazer a pé ou de bicicleta é a Rota das Pontes, em que sobressaem duas construções de origem medieval: a ponte Soria e a ponte de Santo Domingo.

Segue-se Duruelo de la Sierra, a primeira povoação atravessada pelo Douro. O seu ex-líbris é Castroviejo, um dos sítios mais extraordinários da província de Sória. Uma pista florestal leva a este museu a céu aberto, onde as esculturas são desfiladeiros e rochas de formas bizarras que desafiam a gravidade e a imaginação. Os prados em redor dos penedos e o miradouro que se abre para um mar de pinheiros silvestres convidam ao descanso e à contemplação. Perto dali, é impossível resistir ao encanto da cascata Serena cujo véu tapa a entrada de uma gruta.

A partir de Duruelo de la Sierra é possível prosseguir diretamente para Burgos, cidade dinâmica cuja vida se desenrola à volta da Catedral, monumento de delicada beleza classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Da mesma forma foi distinguido o Sítio Arqueológico de Atapuerca, situado a poucos quilómetros da cidade. Neste lugar de excecionais achados arqueológicos e paleontológicos, foram descobertos os restos humanos mais ancestrais da Europa Ocidental e de uma nova espécie, o Homo antecessor – fósseis que podem ser contemplados no Museu da Evolução Humana, em Burgos.

Cerca de uma hora separa-nos de San Leonardo de Yagüe e da aldeia de Ucero, onde está situado o Centro de Interpretação do Parque Natural Cañon del Rio Lobos. A área é surpreendentemente pequena – pouco mais de 20 quilómetros de extensão – para a biodiversidade que abriga: uma centena de casais de grifos partilha os ares com outras aves de rapina de exceção, como a águia-real, a águia-de-Bonelli e várias espécies de falcões. Nidificam em altas escarpas de calcário, onde se abrem grutas e erguem pináculos, que ladeiam o rio. É neste cenário, quase místico, que se encontra a ermida de San Bartolomé, templo românico fundado pela Ordem dos Templários.

Uma janela aberta na rocha permite admirar o monumento do cimo das arribas, embora paisagens igualmente sublimes recompensem aqueles que prosseguem pelo trilho que acompanha o rio de águas claras, ora coberto de nenúfares, ora rodeado de bosques de juníperos-espanhóis, uma árvore semelhante ao teixo. Além de oferecer um vasto leque de veredas para fazer a pé ou de bicicleta, a área é também conhecida pelos amantes de espeleologia. Em Ucero, o mundo subterrâneo da gruta de la Galiana é apreciada pelos iniciados, pela simplicidade do seu percurso.

Com tempo, aconselha-se o desvio até Muriel de la Fuente, para visitar o Monumental Natural La Fuentona, um dos locais mais visitados da província de Sória. Aqui nasce o rio Abión, numa pequena lagoa também conhecida como Olho de Mar, devido ao azul das suas águas muito cristalinas que comunicam com correntes subterrâneas.

Seguimos agora para Aranda de Duero, coração da região vinícola Ribera del Duero. Após uma paragem, aproveitada para passear no centro histórico ou para visitar uma das suas adegas, dirigimo-nos à Casa do Parque Natural Hoces del Río Riaza, em Montejo de la Vega de la Serrezuela. Ali tomamos conhecimento dos valores naturais desta área protegida, cuja importância se deve às colónias de aves que constroem os ninhos nas gargantas rochosas com mais de 150 metros de altura. A zona é um paraíso para ornitólogos, que se deslumbram com o vasto número de abutres, mas também com a diversidade de outras espécies aladas, que vão desde aves de habitats mais áridos, como o noitibó-de-nuca-vermelha e o esmerilhão, às aves aquáticas presentes na albufeira de Linares de Arroyo.

São muitos os caminhos que se podem fazer a pé ou de bicicleta neste território, embora seja crucial a informação antecipada daqueles que são interditos em época de nidificação (entre 1 de janeiro e 31 de julho). Entre eles destaca-se a “Senda del Rio”, trajeto que segue o curso de água até à albufeira, entre azinheiras e bosques de zimbros. Mais curto, mas igualmente interessante é a “Senda de la Ermita del Casuar”. Numa península sobranceira ao espelho de água, eleva-se Maderuelo, aldeia fortificada que integra a associação das povoações mais bonitas de Espanha.

Continuamos em busca das aves mais majestosas quando nos dirigimos para o Parque Natural Hoces del Río Duratón, situado junto a Sepúlveda. O impressionante canhão fluvial é lar de centenas de casais de grifos, que partilham os ares com abutres-do-Egito e falcões-peregrinos. À riqueza biológica alia-se a tranquilidade do rio que serpenteia por meandros, entre margens orladas de choupos. Acrescente-se ainda o valor histórico da gruta dos Sete Altares, erguidos por visigodos, e da igreja medieval de San Frutos, pousada num promontório com vistas excecionais, a que se acede através da povoação de Villaseca.

As curvas do rio convidam à prática de canoagem ou incursões em caiaque, embora estas atividades estejam regulamentadas e exijam autorização prévia da Casa do Parque. O mesmo se passa com a circulação em alguns caminhos de maior dimensão, interditos na primeira metade do ano. Outros, como a “Senda de los Dos Rios”, podem ser percorridos em qualquer época, sem restrições.

Cenário de séries televisivas e de vários filmes (Orson Welles rodou aqui duas longas-metragens), as ruas empedradas de Pedraza conduzem a uma das mais belas praças de Espanha e a muitos monumentos dignos de visita atenta. Depois de deambularmos por ali, saímos pela única porta aberta nas muralhas em direção à antiga Igreja de San Miguel, que agora alberga o Centro Temático da Águia Imperial. Conhecemos os seus hábitos e as ameaças que pendem sobre esta ave em perigo de extinção, que encontra refúgio no Parque Natural Sierra de Guadarrama, o nosso próximo destino. Depois das gargantas fluviais, regressamos às montanhas onde se ergue o cume de Peñalara, com 2.428 metros de altitude.

Sendo, desde há muito, destino de caminhantes e alpinistas, a região está sulcada de trilhos, que levam a praticamente todos os recantos. Três trajetos de curta duração têm início no Centro Temático – entre eles aconselha-se a “Senda de Las Tongueras”, que conduz ao miradouro com o mesmo nome – mas muitos outros nos esperam. A curta distância dali fica Navafría, de onde parte uma curta vereda até à cascata de El Chorro. Se o clima permitir, é possível dar um mergulho em piscinas naturais situadas junto a um parque de merendas.

Partimos então para Real Sítio de San Ildefonso, cujo palácio é uma das residências da família real. São famosos os seus jardins, inspirados nos de Versalhes, que podem ser percorridos quando os membros da realeza não se encontram aqui. Logo a seguir entramos nos montes de Valsaín, que a UNESCO designou como Reserva da Biosfera, pelo seu considerável valor ecológico, estético, económico e social. Numa das maiores zonas arborizadas de Espanha, levam-se a cabo práticas que procuram conciliar as atividades humanas com a proteção do meio ambiente.

Aqui, há a salientar os itinerários assinalados pelo Centro Nacional de Educação Ambiental – CENEAM -, cujas diferente rotas refletem a diversidade dos ecossistemas da área. Algumas decorrem entre densos carvalhais, outras prosseguem na sombra dos bosques de pinheiro-silvestre, outras ainda seguem o caminho das Pescarias Reais – via forrada de lajes de granito, construída no reino de Carlos III, para tornar mais confortáveis as incursões do rei quando partia para a pesca no rio Eresma.

Mapas com informações sobre estas e outras rotas podem ser solicitados tanto nas instalações desta entidade, como no Centro de Interpretação de Boca de Asno, área recreativa situada junto ao rio, muito agradável pela frescura que proporciona no verão mas, pelo mesmo motivo, muito frequentada na mesma época pelos habitantes da capital – atravessando a estrada de Navacerrada (na vertente sul da serra de Guadarrama), Madrid fica apenas a uma hora de distância.

Quem prefere ambientes mais sossegados, pode optar pelo outono, época tons dourados com o solo atapetado de musgos e de uma grande variedade de cogumelos. Ou então pelos meses mais frios, quando os cumes cobertos de neve convidam à prática de desportos de inverno.

A viagem termina com chave de ouro em Segóvia, cidade vibrante, cujo valioso conjunto monumental – do aqueduto romano à Fortaleza de Alcázar – justificou a sua inclusão na lista do Património Mundial. Os mais aventureiros não ficarão defraudados com a diversidade de oferta em turismo ativo, que vai desde passeios em balão de ar quente até circuitos de BTT, rotas a cavalo e saídas em canoa pelo Eresma.

Itinerários

Itinerário 1 dia – Parque Natural Laguna Negra e Circos Glaciares de Urbión

Surpreenda-se com a paisagem glaciar dos Picos de Urbíón, conhecendo os seus lugares mais emblemáticos: a Laguna Negra, envolta em mistério e lendas, e Castroviejo, autêntico museu a céu aberto, cujas esculturas rochosas foram moldadas pela Natureza.

Hora Actividad
09:00 Sória – Partida para Vinuesa
Laguna Negra – passeio junto à lagoa
13:30 Almoço em Vinuesa
Partida para Duruelo de la Sierra
Passeio por Castroviejo até à Cascata e Gruta Serena

Extensão do roteiro (Sória/Duruelo de la Sierra): 106 km

Notas:

  • Época ideal: na primavera e, sobretudo, no outono. No verão, a Laguna Negra é muito concorrida.
  • Laguna Negra: nas férias da Semana Santa e nos meses de julho, a circulação de veículos só é permitida até ao parque de estacionamento do Paso de la Serrá, existindo aí um serviço de autocarros que leva as pessoas até à Laguna Negra (2 km). No resto do ano, pode chegar-se com veículo até ao final da estrada.

Itinerário 1 dia – Laguna Negra e Canhão Fluvial do rio Lobos

Descubra duas das mais belas paisagens da província de Sória. Nos Picos de Urbión, local de nascimento do Douro, passeie junto à notável Laguna Negra. Depois, percorra as veredas do canhão fluvial do rio Lobos, onde se encontra a Ermida de San Bartolomé, de invulgar misticismo.

Hora Actividad
09:00 Sória – Partida para Vinuesa
Laguna Negra – passeio junto à lagoa
13:30 Almoço em Vinuesa
Partida para Ucero
Visita ao Parque Natural “Cañon de Río Lobos”
Caminhada até à Ermida de San Bartolomé
Percurso pedestre ao longo do rio (2 horas)

Extensão do roteiro (Sória/Ucero): 139 km

Notas:

  • Época ideal: na primavera e, sobretudo, no outono. No verão, a Laguna Negra é muito concorrida.
  • Laguna Negra: nas férias da Semana Santa e nos meses de julho, a circulação de veículos só é permitida até ao parque de estacionamento do Paso de la Serrá, existindo aí um serviço de autocarros que leva as pessoas até à Laguna Negra (2 km). No resto do ano, pode chegar-se com veículo até ao final da estrada.
  • Cañon de Río Lobos: a distância entre o parque de estacionamento e a Ermida de San Bartolomé é de 1 km. A vereda junto ao rio até à Ponte de los Siete Ojos tem 9 km (só ida), mas é possível fazer um percurso mais curto, caminhando cerca de 1 hora e regressando pela mesma via.

Itinerário 2 dias – Circos Glaciares de Urbión, Canhão fluvial do rio Lobos e Gargantas do rio Riaza

Explore as paisagens glaciares dos Picos de Urbión e parta à descoberta dos rios que assinalam o seu percurso entre altos penhascos calcários. No Canhão do rio Lobos, um dos primeiros espaços protegidos de Castela-Leão, e nas arribas do rio Riaza, deslumbre-se com o voo de rapinas majestosas.

Dia 1

Hora Actividad
09:00 Sória – Partida para Vinuesa
Laguna Negra – passeio junto à lagoa
13:30 Almoço em Vinuesa
Partida para Duruelo de la Sierra
Passeio por Castroviejo até à Cascata e Gruta Serena

Alojamento em Vinuesa ou em Sória

Dia 2

Hora Actividad
09:00 Vinuesa ou Sória – Partida para Ucero
Visita ao Parque Natural “Cañon de Río Lobos”
Caminhada até à Ermida de San Bartolomé
Percurso pedestre ao longo do rio (2 horas)
13:30 Almoço em Burgo de Osma
Partida para Montejo de la Vega
Visita ao Parque Natural “Hoces del Río Riaza”
Percurso pedestre “Senda Entre Puentes” (2 horas)

Extensão do roteiro (Sória/Montejo de la Vega): 307 km

Notas:

  • Época ideal: maio e junho e os meses de setembro e outubro. No verão estes destinos são muito concorridos. As Gargantas do rio Riaza são particularmente interessantes em setembro, quando a vegetação já vai adquirindo a coloração dourada, e algumas aves como os abutres-do-Egito e os abelharucos ainda não fizeram a migração para sul.
  • Laguna Negra: nas férias da Semana Santa e nos meses de julho, a circulação de veículos só é permitida até ao parque de estacionamento do Paso de la Serrá, existindo aí um serviço de autocarros que leva as pessoas até à Laguna Negra (2 km). No resto do ano, pode chegar-se com veículo até ao final da estrada.
  • Cañon de Río Lobos: a distância entre o parque de estacionamento e a Ermida de San Bartolomé é de 1 km. A vereda junto ao rio até à Ponte de los Siete Ojos tem 9 km (só ida), mas é possível fazer um percurso mais curto, caminhando cerca de 1 hora e regressando pela mesma via.

Itinerário 2 dias – Pés no chão e olhos no céu

Desfrute dos tesouros naturais que se estendem entre os cumes da serra de Guadarrama e o canhão fluvial do rio Lobos. Das margens ribeirinhas utilizadas para pescarias reais aos caminhos abrigados por penhascos, siga o voo das águias e dos abutres, em locais de grande beleza.

Dia 1

Hora Actividad
09:00 Segóvia – Partida para Valsaín
Percurso pedestre Pescarias Reais (2 horas)
Partida para Pedraza
13:00 Almoço em Pedraza
Visita ao Centro Temático da Águia Imperial
Partida para Navafría
Caminhada até à Cascata del Chorro (1 km)

Alojamento em Pedraza ou Segóvia

Dia 2

Hora Actividad
09:00 Segóvia – Partida para Sepúlveda
Parque Natural “Hoces del Río Duratón”
Percurso pedestre “Senda de los dos rios” (2 horas)
Villaseca – Miradouro da Ermida de San Frutos
13:30 Almoço em Sepúlveda
Partida para Ucero
Parque Natural “Canõn de Río Lobos”
Caminhada até à Ermida de San Bartolomé
Percurso pedestre junto ao canhão fluvial (1 hora)

Extensão do roteiro (Segóvia/Ucero): 291 km

Notas:

  • Época ideal: primavera e outono.
  • Cañon de Río Lobos: a distância entre o parque de estacionamento e a Ermida de San Bartolomé é de 1 km. A vereda junto ao rio até à Ponte de los Siete Ojos tem 9 km (só ida), mas é possível fazer um percurso mais curto, caminhando cerca de 1 hora e regressando pela mesma via.

Itinerário 3 dias – Da Serra de Guadarrama aos Picos de Urbión

Entre o cume de Peñalara e os Picos de Urbión, viaje de de Segóvia a Sória através dos seus parques naturais mais populares. Visite Pedraza, cenário de filme, e as Gargantas de Duratón, famosas entre os ornitólogos. Depois passeie pelos penhascos do rio Lobos, uma das paisagens mais belas de Sória, e termine o périplo em Urbíon, junto às nascentes do Douro.

Dia 1

Hora Actividad
09:00 Segóvia – Partida para Valsaín
Percurso pedestre Pescarias Reales (2 horas)
Partida para Pedraza
13:00 Almoço em Pedraza
Visita ao Centro Temático da Águia Imperial
Partida para Navafría
Caminhada até à Cascata del Chorro (1 km)

Alojamento em Pedraza ou Segóvia

Dia 2

Hora Actividad
09:00 Segóvia – Partida para Sepúlveda
Parque Natural “Hoces del Río Duratón”
Percurso pedestre “Senda de los dos rios” (2 horas)
Villaseca – Miradouro da Ermida de San Frutos
13:30 Almoço em Sepúlveda
Partida para Ucero
Parque Natural “Canõn de Río Lobos”
Caminhada até à Ermida de San Bartolomé
Percurso pedestre junto ao canhão fluvial (1 hora)

Alojamento em Sória

Dia 3

Hora Actividad
09:00 Sória – Partida para Vinuesa
Laguna Negra – passeio junto à Laguna
13:30 Almoço em Vinuesa
Partida para Duruelo de la Sierra
Passeio por Castroviejo até à Cascata e Gruta Serena

Extensão do roteiro (Segóvia/Duruelo de la Sierra): 397 km

Notas:

  • Época ideal: na primavera e, sobretudo, no outono. No verão, a Laguna Negra é muito concorrida.
  • Cañon de Río Lobos: a distância entre o parque de estacionamento e a Ermida de San Bartolomé é de 1 km. A vereda junto ao rio até à Ponte de los Siete Ojos tem 9 km (só ida), mas é possível fazer um percurso mais curto, caminhando cerca de 1 hora e regressando pela mesma via.
  • Laguna Negra: nas férias da Semana Santa e nos meses de julho, a circulação de veículos só é permitida até ao parque de estacionamento do Paso de la Serrá, existindo aí um serviço de autocarros que leva as pessoas até à Laguna Negra (2 km). No resto do ano, pode chegar-se com veículo até ao final da estrada.

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