Descrição

Haverá castelos maiores, mais bonitos, situados em locais mais altaneiros. Mas nenhum tão simbólico. Aqui nasceu Portugal. Nesta sólida fortaleza, construída sobre penedos graníticos, fermentou a ideia de um país, que foi crescendo rumo ao sul.

É, pois, pelo castelo que a visita deve começar, seguindo depois para sul, pelas ruas estreitas do núcleo medieval, em direção a praças animadas e jardins tranquilos, museus recheados de história e igrejas antigas, galerias de exposições e salas de espetáculo.

Aos pés da fortaleza fica a capela românica de S. Miguel, mítico lugar de batismo de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Ao lado ergue-se o Paço dos Duques de Bragança, casa senhorial quatrocentista de majestosas dimensões, com uma floresta de chaminés erguidas ao céu, que se destaca como modelo ímpar na arquitetura peninsular.

A partir daqui a conquista vai-se fazendo passo a passo, com tempo que chegue para nos desviarmos das intenções iniciais, para espreitar uma lojinha, sentar numa esplanada, olhar uma varanda florida com atenção ou ficar à conversa com quem nos vende um quilo de maçãs. Porque Guimarães conserva ainda uma alma aldeã, com roupa a secar à janela e vizinhas a trocar segredos junto às portas.

No entanto, aqui o imenso orgulho nas suas raízes e na sua história não fica parado no tempo, pelo contrário, reinventa-se a cada dia. O artesanato tradicional ganha traços contemporâneos, as casas medievais acolhem espaços modernos, as velhas receitas aliam-se a novos sabores, que enriquecem ainda mais uma gastronomia que sempre se destacou pela excelência. E a música sai para a rua, em locais como o Largo da Oliveira, a emblemática sala de visitas de cidade, exemplo perfeito do trabalho minucioso de recuperação do centro histórico, que valeu vários prémios de arquitetura à equipa responsável pelo projeto.

Se já era um urbe dinâmica, em 2012, como Capital Europeia da Cultura, Guimarães ganhou alento e novos espaços, que agora se afirmam como áreas de lazer e cultura, como a Plataforma das Artes e da Criatividade e a Casa da Memória, depositária de ofícios e tradições em extinção que se pretendem ver renovadas. Em Guimarães o passado está sempre presente, e é com as suas lições que se constrói o futuro.

Pontos de Interesse

Há 900 anos que este é um lugar primordial da geografia e da identidade portuguesa cujos diferentes tempos históricos podem ser descobertos na progressiva abertura da cidade e nos múltiplos testemunhos que a criatividade, a ambição e a fé foram deixando na pedra dos monumentos, nos palácios, nas torres das igrejas.

Em Guimarães tem de visitar:

  • O Castelo: Diz a tradição que aqui no Castelo nasceu D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Aliás, a pia onde se diz ter sido baptizado o rei ainda hoje pode ser vista, numa pequena mas bela capela românica com o nome do Anjo S. Miguel.
    O Castelo foi construído no século X com as suas enormes torres de modo a constituir um escudo seguro contra os constantes ataques dos Mouros e Normandos.
  • O Paço dos Duques de Bragança: esta majestosa casa senhorial do século XV foi a residência oficial dos primeiros duques de Bragança, D. Afonso l e sua mulher, D. Constança de Noronha. Palácio de grandes, o Paço dos Duques de Bragança é conhecido por ser uma casa fortificada, coberta de inúmeras chaminés cilíndricas, resultado da influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, tornando-se num exemplar único na Península Ibéria.
  • O Convento de Santo António dos Capuchos: neste convento do séc. XVII, tem à sua disposição um percurso pelos claustros, corredores e pátios mas a sua jóia mais preciosa é uma magnífica sacristia do séc.XVIII que não pode deixar de admirar.
  • Museu Alberto Sampaio – Instalado no lugar primordial da cidade , no sítio do convento a partir do qual no séc. X se formou a urbe, encontra aqui uma das mais importantes colecções de ourivesaria portuguesa bem como uma mostra significativa da escultura arquitectural e tumulária dos períodos medieval e renascentista.
  • A Plataforma das Artes: obra emblemática de Guimarães Capital da Cultura 2012, combina a recuperação do antigo mercado com a mais moderna arquitectura , tendo como objectivo acolher todas as expressões criativas e albergar o Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
  • Sala Museu José de Guimarães: José de Guimarães é um dos maiores artistas plásticos portugueses com obras espalhadas pelo mundo, nomeadamente pelo Japão. O que encontra nesta sala é uma excelente retrospectiva da sua obra doada à cidade de Guimarães pelo artista que tem o seu nome e que aqui nasceu.

No Centro Histórico visite:

  • A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira: edificada em finais do século XIV por D. João I em sequência do voto que este rei fizera à Virgem da Oliveira pela vitória de Aljubarrota;
  • A Igreja de S. Francisco – Templo de raiz gótica embora muito alterado pela história do tempo.
  • O Padrão do Salado: Alpendre gótico construído no reinado de D. Afonso IV, para comemorar a Batalha do Salado em 1340.
  • Igreja de S. Domingos: Templo de estrutura gótica, edificado nos fins do séc. XIV, com um pórtico barroco (1770), e capela-mor ampliada por volta de 1774.
  • Igreja de Nossa Senhora do Carmo: A construção da igreja e do Convento do Carmo iniciou-se em 1685 e é um belo exemplar do barroco. O convento foi dedicado a Santa Teresa de Jesus.

Pode consultar mais informação em:

Museus
Centro Histórico
Fora do Centro

Alojamento e Gastronomia

Alojamento

Do privilégio de ficar no coração do centro histórico numa antiga casa senhorial transformada numa pousada de charme ou sair do centro e ficar na colina da Penha a olhar a cidade , Guimarães oferece uma escolha variada de alojamentos.
Mas poderá ainda escolher ficar num dos múltiplos alojamentos de turismo rural que povoam as estradas da região e que lhe oferecem desde o majestoso solar à calorosa e familiar casa de campo.

Onde Ficar

Gastronomia

  • O Naco do Conquistador é a grande sugestão que os vimaranenses fazem a quem os visita. Criado para homenagear D. Afonso Henriques, o Naco do Conquistador é o receituário mais moderno da criativa gastronomia local.
  • Papas de Serrabulho: As papas são confeccionadas com sangue de porco e são servidas como sopa que acompanha os Rojões à moda do Minho.
  • Rojões: nacos de carne de porco parte da pá e/ou da barriga, fritos em banha num tacho, de preferência de ferro;
  • Bolo: um tipo de pão, com o formato de uma pizza, servido de carne de porco e sardinhas ou mesmo outros acompanhamentos;

Carta Gastronómica de Guimarães

Doçaria:

  • Tortas de Guimarães, originárias da tradição doceira do Convento de Sta Clara, as tortas de Guimarães têm o seu segredo ainda hoje bem guardado. Pode descobri-las na Casa das irmãs Costinhas, na Rua de Santa Maria.
  • Toucinho do Céu : especialidade da doçaria conventual cujo nome deriva da eventual utilização da gordura do toucinho nos tempos do antigamente.

Vinho:

Aqui é inultrapassável o vinho verde do Minho, um vinho único no mundo, leve, frutado e ligeiramente frisado, que só se produz na região minhota.

Óptimo para acompanhar uma refeição ou para beber na esplanada ao fim da tarde.

Onde Comer

Vivências e Agenda

Vá espreitar a cidade no alto da Montanha da Penha, entrever a sua planta medieval quase perfeita, e depois deixe-se envolver pelo bucólico ambiente do Parque.
E se os outros parques da cidade se atrevem ao desafio de o convidar a um picnik ou à leitura, ou ainda, à sesta, encontre nas Rotas Pedestres, sinalizadas, o caminho seguro para equilibrar as energias vitais do seu corpo e mente, e conheça, passeando, as magníficas paisagens minhotas que envolvem a cidade

Rua de Santa Maria – Ainda hoje uma das ruas principais de Guimarães, onde pode encontrar as lojas dos bordados típicos de Guimarães e o Minho ou os artesão do barro que dão cor e animação aos elementos típicos da região..
Largo do Toural: Hoje faz parte do coração da cidade mas no século XVII era um largo onde se realizava a feira de gado bovino e outros produtos.

Centro Cultural de Vila Flor – palácio do séc. XVIII recuperado após uma história de múltiplas atribulações em que poderá assistir a todo o tipo de performances artísticas

Zona de Couros

A tradição do trabalho do Couro é já muito antiga em Guimarães, remetendo para a Idade Média. Esta atividade acontecia fora das antigas muralhas junto ao rio que atravessava a cidade, numa zona outrora conhecida por ser o burgo de Couros e onde atualmente persistem os vestígios dessa ligação antiga à manufactura das peles. Foi sobretudo no século XIX e na primeira metade do século XX que o dinamismo económico se intensificou nos curtumes, tendo-se tornado numa atividade que muito contribuiu para a projecção económica de Guimarães e para o desenvolvimento de outras atividades como a indústria do calçado. Nesta zona é possível observar, atualmente, um conjunto notável de tanques que subsistiram ao passar dos anos e às transformações industriais. Com a requalificação desta zona procedeu-se à reconversão de antigas fábricas de curtumes a novas valências de índole educativa/cultural como sendo, o Instituto de Design, o Centro de Ciência Viva e o Centro Avançado de Formação Pós Graduada.

Citânia de Briteiros

As ruínas arqueológicas de Briteiros são a prova da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana. Evidenciam caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
As numerosas construções, de vários tipos, dispostas um pouco livremente, mas obedecendo a um incipiente esquema urbanístico, oferecem pistas para o conhecimento daquelas gentes tão remotas protegidos por várias cinturas de muralhas que ainda hoje se podem admirar.

O espólio arqueológico destas ruínas encontra-se exposto no Museu Martins Sarmento, principal referência da cultura castreja em Portugal.

S. Torcato

Nesta vila predominantemente rural, podemos encontrar um conjunto de moinhos com vários séculos de existência, mantendo-se alguns ainda em funcionamento. O Santuário de S. Torcato, edifício de inspiração gótica, românica e clássica onde permanece o corpo incorrupto de S. Torcato, um dos primeiros evangelizadores da Península Ibérica no séc. VIII. A Igreja do Mosteiro de S. Torcato – monumento nacional – uma construção de raiz visigótica que sofreu alterações no séc. XII e foi posteriormente ampliada durante o séc. XIX. Rica em festas e folclore, importa realçar a Feira Anual dos 27 (27 de Fevereiro), a Romaria Grande de S. Torcato (1.º Domingo de Julho) e a Feira da Terra (2.º Fim de Semana de Julho).

Termas das Taipas

A utilização terapêutica das suas águas remonta ao Império Romano que aí construíram instalações balneares. As atuais instalações termais encontram-se localizadas no interior de um frondoso parque, junto à margem direita do Rio Ave. As águas medicinais, que brotam a uma temperatura de 32.ºC, têm caraterísticas que estão associadas a indicações terapêuticas para o tratamento das enfermidades do trato respiratório superior, a artrose, muscular – esquelético e da pele. Nesta estância termal procura-se conjugar a tradicional vertente clássica do termalismo com uma recente vertente de bem-estar, destacando-se os programas de massagem geotermal, aromaterapia e chocoterapia.

www.guimaraesturismo.com

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Ávila Ávila
Ávila, España

“Ávila es piedra, granito, arena, torreones y puertas”. Ávila es, antes de nada, la ciudad abrigada dentro de la muralla mejor conservada de toda España, un muro colosal que le define el perfil y le amolda el carácter, con dos mil quinientos metros de perímetro, nueve puertas y 88 torres, atalayas impresionantes que avistan la planicie.

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Salamanca Salamanca
Salamanca, España

Son las seis de la tarde y la Plaza de Anaya se llena con un alegre revuelo de estudiantes que salen de las facultades adyacentes. Es entonces que dos jóvenes chinas se apartan del grupo para captar con sus smartphones las catedrales, enmarcadas por las nubes rosas de un crepúsculo memorable. El episodio retrata a la perfección la esencia de Salamanca, una ciudad donde conviven la vanguardia y la más pura tradición, en un escenario de belleza extrema.

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Burgos Burgos
Burgos, España

Letizia tiene 850 000 años y vive en Burgos. Su mandíbula, extrañamente conservada, representa al europeo más viejo del mundo. Pues bien, Burgos es así, una ciudad donde la historia y la ciencia mezclan saberes gracias al reciente Museo de la Evolución Humana.

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Oporto Oporto, Portugal

Llegando a Oporto, como cualquier otro viajero, el Duero se para. Sabé que el Atlántico está ahí, que el largo viaje está cerca de llegar a su fin, y no tiene prisa. Le gusta deslizarse despacio por debajo de los puentes hechos a su medida, de reflejar las luces de la ciudad, que a la noche se duplican en las aguas lentas. Le gusta mecer a los barcos rabelos que en tiempos traían los toneles con vinos, de los bancales durienses hasta las cavas de Gaia, donde el vino de Oporto toma cuerpo, antes de derramar su alma por el mundo.

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Guimarães Guimaraes, Portugal

Habrá castillos más grandes, más bonitos, situados en lugares más altos. Pero ninguno es tan simbólico. Aquí nació Portugal. En esta sólida fortaleza, construida sobre piedras graníticas, fermentó la idea de un país, que fue creciendo rumbo al sur.

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Las Médulas 24442 Las Médulas
León, España

Si fuese una pintura, podríamos mirar a Las Médulas como el resultado del sueño de un hombre loco, que se atrevió a colocar en una tela un paisaje inamovible, demasiado bello para ser verídico. Si fuese un libro, Las Médulas contaría con todos los elementos para ser de género épico, con drama, ambición, ganancia, tragedia, y muchas páginas dedicadas a narrativas paralelas, donde habría romances y tal vez alguna pizca de humor. En ese caso sería una historia con final feliz, de un escenario tan magnífico que acaba por ser clasificado como Paisaje Cultural Patrimonio de la Humanidad, y más tarde declarado Monumento Natural.

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Segovia Segovia
Segovia, España

“Muy buena pinta”. Es así que los segovianos clasifican todo lo que tiene un aire apetitoso, sea interesante y con buen aspecto. Y de ahí que se oiga muchas veces la expresión. Los escaparates de las pastelerías, adornadas de dulces apetecibles tienen “Muy buena pinta”, tal como las fuentes de cochinillo (Lechón asado) humeante, que a tantos turistas atrae a sus restaurantes.

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Yacimiento de Atapuerca 09199 Atapuerca
Burgos, España

Es un paisaje sereno, de colinas suaves y campos labrados, que se atraviesan hasta llegar a Atapuerca, pequeña aldea anidada alrededor de una Iglesia, como tantas otras en la región. En este escenario amigo, de siegas y pequeños bosques atravesados por riberas, encuentran refugio los corzos y las perdices, en la misma área que hace milenios era demandada por animales de mayor porte, como rinocerontes, elefantes y tigres.

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Siega Verde siega verde. zona arqueológica

Es simbólico que la visita a los cinco paneles más emblemáticos de la Zona Arqueológica de Siega Verde se desarrolle junto a un puente. No puede haber mejor alegoría para la unión que sentimos con los artistas que dejaron sus representaciones del mundo grabadas en piedra. Sobre todo cuando el silencio se impone, y todo lo que oímos es un sonido de hierbas secas, el leve correr de las aguas, el piar ocasional de un águila que nos observa desde lo alto. ¿Prestarían ellos atención a los mismos sonidos? ¿Apuntarían a la primera estrella cuando el cielo oscurece? Nunca lo sabremos.

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Foz Côa

Subir a la terraza del Museo, para una panorámica vertiginosa sobre el Duero. O descender hasta las márgenes serpenteantes del río Côa, por caminos rodeados por almendros y olivares. Estar en lo alto del paisaje o en el medio del meollo. Hay elecciones que es preferible no tener que hacer por eso lo ideal es venir con tiempo para poder disfrutar de todo este territorio con tranquilidad.

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Alto Douro Vinhateiro

Las manos extendidas ofreciendo un racimo de uvas, parece contener en si misma toda la esencia del Duero. Los gestos femeninos conservan la gentileza de la muchacha pero las manos ásperas tienen la rudeza de la pizarra y las señales de una vida entera de fatiga.

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Douro Vinhateiro Markers: 7
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Museo del Duero 5050-226 Peso da Régua, Portugal

El Museu do Douro, creado en 1997, es el lugar por excelencia de acogida y representación de la memoria, cultura e identidad de la región vinatera. La cercanía de un río que hace siglos refleja las fachadas de un valle antiguo e intenso, testigo de historias y vidas que contar, convierte al museo en un espacio privilegiado de encuentro con lo más genuino que hay en la región.

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Museo de Lamego
5100, Portugal

Instalado en el antiguo Pazo Episcopal de la ciudad, en la Casa do Poço, este museo fue creado en 1917. La característica más notoria de la colección del museo es su eclecticismo. La colección se sitúa, mayoritariamente, en el siglo XVIII, e incluye el periodo que va del siglo I hasta nuestros días, con atención especial para el periodo renacentista. Destacan las tapicerías flamencas y la pintura de Vasco Fernandes.

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Palacio y Quinta de Mateus

Edificada en el siglo XVIII, con traza de Nicolau Nasoni, la Casa de Mateus constituye un bello ejemplar del barroco portugués. La capilla, por su parte, fue diseñada por el maestro José Álvaro Rego. Instituida en 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, tiene como objetivos la preservación de la casa, el estudio de su archivo y la promoción de actividades culturales, científicas y pedagógicas. Las actividades desarrolladas por esta fundación están, sobre todo, relacionadas con la literatura y la música. Los jardines que se encuentran en ella están extremadamente bien conservados y poseen una belleza rara. En el museo propiamente dicho se pueden observar 2000 pergaminos y cartas regias, diversos objetos ligados a la casa y una colección de relicarios de plata del siglo XVIII. En otras salas puede ver también mobiliario portugués, francés e inglés de los siglos XVII y XVIII, platas y porcelanas de la Compañía de las Indias, entre otros objetos.

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Iglesia Matriz de S. João da Pesqueira

De arquitectura modesta, en ella destaca la fachada del siglo XIV. En el interior sobresale el retablo mayor barroco y el techo en forma de panel del siglo XVII, así como las diferentes lápidas funerarias existentes en su pavimento. A pesar de la simplicidad, merece la pena admirar la fachada y entrar para ver su decoración interior.

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Convento de S. Pedro das Águias

En Tabuaço. Situado en los inusuales paisajes entre la sierra y el valle se encuentra el antiguo convento, cuya historia remonta al siglo XII.

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Castillo de Longroiva

Erigido al sur del río Côa, con una posición dominante sobre la villa, se encuentra el castillo, como importante testimonio de la arquitectura templaria de la región.

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Castillo de Numão

Este castillo contaba con una de las mejores murallas defensivas de la frontera. En la actualidad, solo quedan algunas puertas, partes de la muralla y torres que coronan la cima del monte. Junto a la puerta oriental también se conservan diversas sepulturas antropomórficas. Su planta presentaba una configuración irregular, casi sin almenas y con tres puertas (la de Poniente, la del Arco y la de San Pedro), una torre del homenaje y otras cuatro torres más.

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Foz Côa Markers: 1
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Fundación Côa Parque/Museo de Fonz Côa/Yacimiento

Los principales puntos de interés en el Valle del Côa son sus rocas grabadas desde el Paleolítico superior, enmarcadas por todo el valle. Esas rocas son visitadas en tres núcleos distintos -Canada do Inferno, Penascosa y Ribeira de Piscos- en vehículos todo terreno, acompañados por un guía especializado.
Integrado en el territorio, sobre la confluencia del río Côa con el Duero, el Museo del Côa permite tener una perspectiva general sobre el arte rupestre del Côa y sus contextos histórico-arqueológicos.
Además del arte rupestre, el territorio del Parque Arqueológico del Valle del Côa presenta innumerables puntos de interés, desde el paisaje que lo rodea (monte de S. Gabriel) hasta el patrimonio edificado (Vila Nova de Foz Coa, Almendra, Castelo Melhor, Muxagata y Cidadelhe), pasando por la avifauna (cigüeña negra, águila real, águila perdicera, alimoche y buitre leonado).
En cuanto al patrimonio arqueológico, se aconseja también la visita al conjunto vecino de Freixo de Numão.

Además del arte rupestre, el territorio del Parque Arqueológico del Valle del Côa presenta innumerables puntos de interés, desde el paisaje que lo rodea (monte de S. Gabriel) hasta el patrimonio edificado (Vila Nova de Foz Côa, Almendra, Castelo Melhor, Muxagata y Cidadelhe), pasando por la avifauna (cigüeña negra, águila real, águila perdicera, alimoche y buitre leonado).
En cuanto al patrimonio arqueológico, se aconseja también la visita al conjunto vecino de Freixo de Numão.

Museo: con una arquitectura minimalista y totalmente imbuida en el paisaje, el museo alberga algunas de las reproducciones de las pinturas rupestres, al igual que algunas piezas encontradas y una representación multimedia.
El Museo de Côa se localiza en lo alto de una ladera en la margen izquierda del rio, elevada en la conjunción del Côa con el Duero. El edificio está bien integrado en el paisaje sobre el cuál se tiene, desde el Museo, una excelente perspectiva.
El programa museológico, apelando a medios tecnológicos, réplicas, imágenes y materiales originales provenientes de las excavaciones arqueológicas, presenta los principales ciclos rupestres del Côa, del Paleolítico a la Edad del Hierro, en un recorrido artístico iniciado hace más de 20.000 años.
Insertado en el edificio del Museo, se encuentra un restaurante con gastronomía típica de la región dúrense. Para más informaciones, consulte la web www.restaurantecoamuseu.com.

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Guimarães Markers: 9
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Castillo de Guimarães

Cuenta la tradición que aquí, en el castillo, nació D. Afonso Henriques, primer rey de Portugal. De hecho, la pila donde se dice que el rey fue bautizado aún hoy se puede visitar, en una pequeña y bella capilla románica con el nombre del Arcángel San Miguel.
El castillo fue construido en el siglo X con sus enormes torres colocadas de manera a constituir un escudo seguro contra los constantes ataques de los moros y los normandos.

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Pazo de los Duques de Braganza

Esta majestuosa casa señorial del siglo XV fue la residencia oficial de los primeros Duques de Braganza, D. Afonso l y su mujer, Dña. Constança de Noronha. Palacio de nobles, el Pazo de los Duques de Braganza es conocido por ser una casa fortificada, recubierta de innumerables chimeneas cilíndricas, resultado de la influencia de la arquitectura señorial de Europa septentrional, lo que la convierte en un ejemplar único en la Península Ibérica.

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Convento de Santo António dos Capuchos

En este convento del siglo XVII podrá realizar un recorrido por los claustros, pasillos y patios. Sin embargo, su joya más valiosa es una magnífica sacristía del siglo XVIII que no podrá dejar de admirar.

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Museo Alberto Sampaio

Instalado en un lugar privilegiado de la ciudad, en el local del convento a partir del cual en el siglo X se formó la urbe. En él encontrará una de las más importantes colecciones de orfebrería portuguesa, así como una muestra significativa de la escultura arquitectónica y tumularia de los periodos medieval y renacentista.

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Plataforma de las Artes y Sala Museo José de Guimarães

Obra emblemática de Guimarães Capital de la Cultura 2012, combina la recuperación del antiguo mercado con la más moderna arquitectura, y su objetivo es acoger todas las expresiones creativas y albergar el Centro Internacional de las Artes José de Guimarães.

José de Guimarães es uno de los mayores artistas plásticos portugueses con obras repartidas por todo el mundo, sobre todo en Japón. Lo que se encuentra en esta sala es una excelente retrospectiva de su obra donada a la ciudad de Guimarães por el artista que lleva su nombre y que aquí nació.

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Iglesia de Nossa Senhora da Oliveira

Edificada a finales del siglo XIV por D. João I a raíz de la promesa que este rey hizo a la Virgen da Oliveira por la victoria de Aljubarrota.

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Iglesia de S. Francisco

Templo de raíz gótica, aunque muy alterado por la historia del tiempo.

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Padrão do Salado

Monumento gótico construido en el reinado de D. Afonso IV, para conmemorar la Batalla do Salado en 1340.

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Iglesia de S. Domingos

Templo de estructura gótica, edificado a finales del siglo XIV, con un pórtico barroco (1770), y capilla mayor ampliada alrededor de 1774.

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Oporto Markers: 1
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Centro Histórico de Oporto

El Centro Histórico de Porto, el área más antigua de la cuidad, fue clasificado como Patrimonio Cultural de la Humanidad por la UNESCO en 1996. En él se encuentra el testimonio de los orígenes medievales de la ciudad, en un conjunto urbano que presenta una imagen de extraordinaria belleza. Recorrer a pie las típicas callejuelas de este núcleo es tropezarse en cada paso con un monumento de incalculable valor, con la reconocida hospitalidad de las personas de la cuidad y con una vista panorámica deslumbrante sobre el caserío y sobre el río Duero. La gastronomía, los productos artesanales y el comercio ofrecen una gran variedad de propuestas, desde ofertas tradicionales, sustentados por un pasado de gran significado histórico, hasta los desafíos más innovadores de los jóvenes creadores de la ciudad. La pausa de esta visita se realiza en la Praça da Ribeira, desde donde zarpan los cruceros y donde se puede apreciar el río y el paisaje, punto de encuentro privilegiado de la historia y las personas y lugar tradicionalmente animado. El descubrimiento del centro histórico se puede efectuar de diferentes formas y de aquí parten numerosos caminos que conducen a las demás zonas de la ciudad. A pie, en autobús, tranvía, en funicular, coche, en minitren, en barco o en incluso en metro, ¡la elección es suya y la ciudad también!

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Atapuerca Markers: 3
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Parque Arqueológico de Atapuerca

Centro de Interpretación de la Prehistoria en el que se puede experimentar a través de la arqueología experimental cómo era el día a día de nuestros antepasados.

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Museo de la Evolución Humana

Situado en el centro de Burgos, muy próximo a la catedral. En su interior se puede hacer un recorrido por la evolución humana, tanto biológica como cultural y se puede disfrutar de los principales restos hallados en los yacimientos de la Sierra de Atapuerca.
Pero el MEH no es sólo un lugar de exhibición, también es un centro divulgativo de primer orden, innovador y atractivo para todo tipo de público, por eso que se le dotó de una arquitectura espectacular y simbólica. Una museografía acorde con el siglo XXI, con el edificio que la acoge, adecuado a la Evolución Humana, y con un equipo humano preparado y capaz de transmitir y traducir estos conocimientos.

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Fundación Atapuerca

La Fundación Atapuerca es una entidad sin ánimo de lucro que nació en el año 1999 impulsada por los tres codirectores del Proyecto Atapuerca: Juan Luis Arsuaga, José María Bermúdez de Castro y Eudald Carbonell. El objetivo principal de esta Fundación es apoyar y facilitar la continuidad del Proyecto Atapuerca, mediante un respaldo económico y de difusión.

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Ávila Markers: 11
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Catedral de Ávila 05001 Ávila
Ávila, España

Es una verdadera experiencia mística. Es el ejemplo más antiguo del estilo gótico de toda España. La riqueza, la majestuosidad y el altar convierten a la catedral en un lugar de profundo recogimiento y de intensa belleza.

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Palacio de Los Dávila

Construido en diferentes momentos históricos, entre los siglos XIII y XVI, el palacio conserva todavía las diferentes fases de su construcción. La zona más antigua parece ser la Puerta del Rastro. El palacio se apoya directamente en las murallas.

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Monasterio de Santa Teresa de Ávila y Monasterio de la Encarnación
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Torreón de los Guzmanes

Actual sede de los archivos históricos de Ávila, la Torre de los Guzmanes es un edificio renacentista del siglo XV. Fue en esta torre donde se alojó Alfonso XII y, fue también en ese lugar, donde el escritor Enrique Larreta creó el personaje principal de su obra La Gloria de Don Ramiro.

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Iglesia de San Juan Baptista

Fue declarada Monumento Nacional en 1983, pero fue también aquí donde, en el siglo XVI, Teresa de Jesús fue bautizada y donde, aún hoy, podemos ver la pila bautismal de aquella celebración. Se trata de una iglesia románica reformada en estilo gótico muy apreciada en España.

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Basílica de San Vicente

Fundada en el siglo XI, no vio sus cimientos concluidos hasta dos siglos más tarde. Consagrada a la Virgen de Soterrana, la basílica es una mezcla de los estilos románico y gótico.

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Casa de los Verdugo

Es un palacio del siglo XVI mandado construir por orden de Don Suero del Águila. Se trata de una casa noble típicamente renacentista.

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Museo de Ávila

Alberga una exposición permanente dedicada a la historia de la cultura de la ciudad, distribuida en tres secciones: una primera dedicada a la cultura rural abulense, la segunda sección se ocupa del periodo que va desde la prehistoria hasta el siglo XIX, y la tercera muestra elementos arqueológicos encontrados en excavaciones urbanas.

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Museo de Arte Oriental

Situado en el Real Monasterio de los Dominicos, es una obra museológica cuya colección resulta de las misiones de los monjes dominicos realizadas por el mundo, especialmente por China, Vietnam y Japón.

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Ermita de San Segundo

Es un edificio románico que data del siglo XII. En el interior del templo podrá encontrar una escultura en alabastro realizada por Juan de Juni.

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Iglesia de San Pedro

Es contemporánea de la Basílica de San Vicente y data de 1100, en estilo románico. En la fachada principal destaca su arco cisterciense.

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Burgos Markers: 10
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Casa del Cordón

Un palacio del siglo XV (transformado actualmente en un banco). Observe el cordón franciscano que se encuentra en la parte alta del edificio. Una placa le indica que justamente aquí fue donde los Reyes Católicos recibieron a Cristóbal Colón en 1497.

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Catedral de Santa María

Su estilo es gótico puro, con influencias de los maestros alemanes, franceses y de los Países Bajos. Su construcción fue realizada por etapas a lo largo de tres siglos y en ella participaron todos los grandes artistas y arquitectos europeos. Como el terreno era inclinado, los arquitectos incorporaron las maravillosas escalinatas interiores y exteriores.
En la catedral, preste atención a la cúpula, a la Puerta del Sarmental, a la sacristía y a la capilla de Santa Ana.

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Iglesia de San Esteban

Es uno de los grandes tesoros del arte románico burgalés. Consagrada en 1188, su exterior destaca debido a una magnífica portada con clara influencia del maestro de Silos.

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Iglesia de San Lorenzo

Datada de finales del siglo XII, esta iglesia tuvo una nave, tres portadas y un fantástico ábside.

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Iglesia de San Nicolás

Obra de gran dimensión, construida entre los siglos XV y XVI, con un interior imperdible.

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Iglesia de Santa Águeda

Pequeña iglesia gótica muy famosa porque alberga en su interior el juramento del Cid, en el que obligaba a declarar bajo juramento a D. Alfonso VI no haber matado a su hermano Sancho.

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Museo de Burgos

Es uno de los mejores museos provinciales de toda España. Tiene una extraordinaria colección de prehistoria y arqueología, así como otras piezas traídas del Parque Arqueológico de Atapuerca.

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Cartuja de Miraflores

Fue restaurada recientemente y recuperó el aspecto que tenía en el siglo XVI, momento de su fundación, cuando Isabel I de Castilla encargó a Gil de Siloé que construyese un lugar para los restos mortales de sus padres. Aquí viven los monjes cartujos, orden contemplativa por excelencia.

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Real Monasterio de Huelgas

Es uno de los monumento más importantes de la Comunidad Autónoma de Castilla y León. La belleza del monasterio queda patente en la iglesia construida según el modelo cisterciense puro.

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Monasterio de Santo Domingo de Silos

Los monjes de Silos, como se les conoce, conservan aún hoy el canto gregoriano como expresión litúrgica, y supieron transformar este monasterio construido en el siglo XI en uno de los centros más importantes de peregrinación espiritual y artística.

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Las Médulas Markers: 1
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Yacimiento y Sitio

Las Médulas de los Romanos

Las comunidades que habitaban la zona antes de la llegada de Roma eran poblaciones castreñas. Sus núcleos de población eran los castros, poblados fortificados asentados en posiciones topográficas dominantes.

La Mina de Oro
La mina de oro de Las Médulas comprende un amplio territorio perteneciente a los municipios de Borrenes, Carucedo y Puente de Domingo Flórez.

Los poblados de época romana
La llegada de Roma y el comienzo de la explotación de la mina supone un cambio global en el territorio de Las Médulas. La zona sólo puede entenderse, a partir de ahora, en el marco de una organización planificada de escala regional, en la órbita de la economía romana. El poblado metalúrgico de Orellán es un excelente ejemplo del carácter que adquieren los nuevos poblados.

Las Médulas después de los romanos
En los últimos años del siglo II d. C., o inicios del siglo III, la mina de Las Médulas – como todas las minas de oro del Noroeste peninsular – dejó de explotarse. La explicación se encuentra en la estrecha relación que la explotación de las minas de oro tenía con el sistema monetario romano.
Augusto regularizó el sistema monetario de acuerdo a un patrón bimetalista, basado en las monedas de oro (el aúreo) y de plata (el denario). Esta reforma es un factor fundamental para entender la explotación de oro durante el Imperio Romano ya que su producción estuvo controlada por el Estado y orientada en gran medida a la acuñación de moneda. La relevancia del oro en la acuñación de moneda explica porqué las crisis monetarias del siglo III d.C. incidieron tan directamente en el final de la explotación de minas como Las Médulas. Desde entonces no se ha vuelto a extraer oro de ella.
Puesto que la minería antigua no fue reanudada nunca, los vestigios de la minería romana en Las Médulas quedaron envueltos en un halo de misterio y leyenda, fruto del desconocimiento de unas realidades cuya memoria histórica había caído en un profundo olvido.
Uno de los principales representantes de la evolución posterior de la zona es el Castillo de Cornatel, asentado en una elevada montaña en la antigua carretera de Ourense. Fue un punto fortificado esencial para la comarca; su historia se vincula a importantes miembros de la nobleza leonesa y, posteriormente, a la Orden del Temple. Testigo de la importancia de los monasterios en esta área es el vecino monasterio cisterciense de Santa María de Carracedo, clave en la obra de Gil y Carrasco y restaurado recientemente por la Diputación provincial

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Salamanca Markers: 14
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Plaza Mayor de Salamanca 46, Plaza Mayor
Castilla y León, España

El centro del tejido social de Salamanca donde puede saborear una copa de vino, degustar una comida, comer un helado o beber un café dejándose envolver por una arquitectura maravillosa, típicamente española.
Pero también puede, si le parece bien, sentarse en el suelo, descalzarse y probar una estupenda sensación de libertad y escuchar a los músicos que tocan en una esquina.

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Puerta de la Universidad Vieja

Descubra el animal de la suerte que se esconde en la Puerta de la Universidad. Para ayudarle, solo le decimos que es una rana. Vea si la encuentra…

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Convento de San Esteban

Construido entre 1524 y 1610, en una época en que la Orden de los Dominicos vivía uno de los momentos más brillantes de su historia. La fachada del convento es uno de los ejemplares más bellos del plateresco.

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Casa de Las Conchas

Uno de los objetos arquitectónicos más singulares de Salamanca. Edificada, a su conclusión, en el siglo XVI, este edificio de estilo gótico y plateresco nació para la boda de D. Rodrigo Arias Maldonado con Dª María de Pimentel, familias nobles que tenían como símbolos las conchas y las flores de lis. Más de 300 conchas decoran la fachada de esta casa señorial, hoy convertida en biblioteca pública accesible a todos los visitantes.

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Convento de Las Úrsulas

A pesar de haber sido un convento de monjas contemplativas franciscanas, lo conocemos como Úrsulas, porque el retablo del convento está dedicado a Santa Úrsula. Convento de estilo gótico tardío, datado del siglo XVI, destaca en su interior el sepulcro renacentista del Arzobispo Alonso de Fonseca.

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Iglesia de San Benito

Los orígenes de esta iglesia se sitúan en el año 1104. Durante la Edad Media, dos grupos de nobles entablaron en las calles de Salamanca violentos enfrentamientos. Esos grupos eran, por un lado, los simpatizantes de San Benito y, por otro, los de Santo Tomé. La fama de esta iglesia se debe a que su nombre remite al grupo de San Benito.

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Universidad de Salamanca

Fundada en 1218, la Universidad de Salamanca, la primera universidad de España, ha sido la cuna intelectual y científica de grandes figuras de la cultura y de la ciencia española. El edificio actual data del siglo XVI y su fachada es un gran tapiz del plateresco.

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Clerecía

Considerado una de las obras más importantes del barroco español, esta iglesia creada por la reina Margarita de Austria, mujer de Felipe III, tenía como misión ser el centro de formación de los sacerdotes y misioneros que irían a expandir, por todo el mundo, la fe católica. El edificio es conocido como Clerecía porque, después de la expulsión de los jesuitas en el siglo XVII, pasó a ser propiedad de la Real Clerecía de San Marcos.

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Catedral Vieja

En 1102, el Conde Raimundo de Borgoña y Dña. Urraca de Castilla fundaron la Catedral Vieja de Salamanca. De estilo románico y con una larga historia que refleja el poder de la iglesia en la sociedad medieval, destacamos la Torre del Gallo y el retablo mayor en su interior.

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Iglesia de San Marcos

Construida junto a la muralla de la ciudad, en 1178; se puede concluir que fue uno de los elementos defensivos de la urbe.

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Café Novelty

En las mesas de mármol de este centenario café muchos escritores planearon novelas, escribieron poemas, entablaron discusiones literarias y políticas. Torrente Ballester fue uno de esos escritores. Dentro del Novelty hay una estatua que le rinde homenaje.

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Palacio de Orellana

Al contrario de las características de la casi totalidad del patrimonio de la ciudad de Salamanca, de tradición plateresca, este edificio presenta una influencia más renacentista y clásica.

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Plaza del Concilio de Trento

Por la noche, para sentir la magia de los monumentos iluminados.

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Museo Noveau Art Deco (Casa Lis)

Se trata de un homenaje a las artes decorativas, en una casa, la Casa Lis, que fue el primer edificio modernista de la ciudad de Salamanca (1905). El museo exhibe 19 colecciones de artes decorativas del siglo XIX y principios del siglo XX. En ella podrá apreciar más de 2.500 piezas de vidrio, porcelana, joyas, muebles, pinturas y marfil. También reúne una muestra pictórica importante de obras catalanas del siglo XIX, de la que destacamos las obras de los pintores salmantinos Celso Lagar y Mateo Hernández.

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Segovia Markers: 10
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Acueducto

Construido en la época de la dinastía Flavia, entre la segunda mitad del siglo I y principios del siglo II, durante el imperio de Vespasiano y Trajano, tuvo un objetivo muy concreto: llevar el agua del río Acebeda a Segovia a través de conductos subterráneos, recorriendo un total de 15 km hasta llegar a la ciudad.
Se trata de una de las obras más notables de la ingeniería española. No hay más que recordar que el Acueducto tiene un total de 167 arcos de piedra granítica, asentados en pilares sin ningún tipo de argamasa, únicamente mediante un ingenioso equilibrio de fuerzas.
Durante un milenio el Acueducto apenas sufrió modificaciones; la mayor de ellas se llevó a cabo en el siglo XV, para restaurar los daños sufridos por el ataque de Al Mamún de Toledo en 1072.
A pesar de ser una obra científica, aunque del primer siglo de nuestra era, no prescindió del encuadramiento arquitectónico, de tal modo que compone con el paisaje de la ciudad una harmoniosa belleza.

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Catedral de Segovia

La Catedral de Segovia se impone sobre la ciudad y la Plaza Mayor. Fue la última catedral gótica construida en España, para sustituir a la antigua catedral destruida en 1520 durante la revuelta de las ciudades castellanas. No admira que sea la señora de todas las catedrales, por su belleza y gracia.
Datada del siglo XVI, de 1525 concretamente, los pináculos, arcobotantes, torre y cúpula forman una impresionante silueta, en contraste con un interior leve y una elegante bóveda. Las capillas laterales están protegidas por elegantes rejas de hierro y el museo de la sala capitular alberga valiosos tapices belgas del siglo XVII.

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Alcázar de Segovia

El Alcázar, la residencia de los reyes, se afirma aquí en toda su magnificencia. Mirarlo nos hace recordar un cuento de hadas. Alfonso X, “el Sabio”, estudiaba el firmamento desde el Alcázar. También fue en Segovia donde Isabel, “la Católica”, fue coronada Reina, y también aquí se imprimió el primer libro de España.

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Casa Real de la Moneda

Es un excelente ejemplo de arquitectura industrial. Este edificio fue construido por Juan de Herrera, por orden de Felipe II, en el año 1583. Se consideró la primera fábrica de moneda mecanizada de España.

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Sinagoga Mayor 40134 Sangarcía
Segovia, España

Todo indica que la construcción de la Sinagoga se remonta al siglo XIII, pero los primeros documentos datan del siglo XIV. A raíz de las tensiones desencadenadas por la Inquisición, la Sinagoga se transformó en iglesia, y actualmente es el Monasterio de las Monjas Clarisas.

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Monasterio de San Antonio el Real

El rey Enrique IV tuvo su residencia en este monasterio. Sin embargo, en 1455, lo donó a la Orden de los Franciscanos, que lo abandonaron en 1488 para que fuera ocupado por las monjas clarisas.

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Museo de Segovia

Antiguo Museo Provincial de Bellas Artes, data del siglo XIX. En su colección destacan los pintores castellanos y flamencos de los siglos XV y XVI, valiosas colecciones de monedas, escultura religiosa, Rembrandt y otros pintores contemporáneos.

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Centro Didáctico de la Judería

En este centro podemos conocer los diferentes aspectos de la cultura judía recorriendo su historia y costumbres mediante videos, paneles y proyecciones en 3D. Segovia tuvo en su interior la judería más importante de Castilla.

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Casa Museo de Antonio Machado

El poeta vivió en esta posada de 1919 a 1931. El mobiliario y la distribución fueron preservados.

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Museo de Arte Contemporáneo Esteban Vicente

Inaugurado en 1998 y dedicado a Esteban Vicente, único representante español formado en la Escuela de Expresionismo estadounidense.

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Siega Verde Markers: 1
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Yacimiento y Parque Arqueológico

En el yacimiento se encuentran catalogados hasta 94 paneles con más de 600 representaciones de animales y algunos signos esquemáticos. Predominan sobre todo los cérvidos, bóvidos y caballos, aunque las imágenes de especies hoy extinguidas y propias de climas glaciares, como los renos, bisontes o rinocerontes lanudos, nos indican su pertenencia a una época muy lejana, en la que alternaron momentos más templados con otros muy fríos.
Las similitudes de estas representaciones con las de la estación de Foz Côa y con algunos rasgos de las existentes en las cuevas de la cornisa Cantábrica, han permitido a los especialistas asegurar que los grabados de Siega Verde fueron realizados por los hombres del Paleolítico Superior.
Los grabados de Siega Verde se llevaron a cabo dibujando sobre las rocas de esquisto las siluetas de los animales, siempre de perfil, añadiendo algunos trazos para reflejar los detalles anatómicos: crines, hocicos, musculatura, marcas en el pelaje, etc.
Se utilizaron, principalmente, dos técnicas para la realización de las imágenes, el piqueteado, que delimita a base de puntos el contorno de la figura, y la incisión o dibujo a través de una fina línea grabada, sistema preferido para las figuras de menor tamaño. Además, se utiliza en ocasiones, combinada con las técnicas anteriores, la abrasión o raspado, que da lugar a surcos más anchos o profundos.
Las composiciones de los paneles tienen un significado complejo que se nos escapa. Solitarias o formando escenas, dinámicas o en posiciones estáticas, estas representaciones de la fauna que pobló la Meseta durante la última glaciación, nos hablan del mundo simbólico de los hombres paleolíticos, de la propiación mágica de la caza y quizá de la distribución de los territorios entre las tribus cazadoras.
La visita al yacimiento será en grupo de un máximo de 15 personas y comenzará según el horario previsto en la página de Horario y Tarifas, por lo que se aconseja concertar previamente esta visita, sin perjuicio de que el visitante pueda presentarse por libre, adaptándose a los horarios y cupos de las visitas previamente concertadas. Se hará un recorrido por 5 paneles.
También puede realizarse una visita con el itinerario completo que discurre por 14 paneles con grabados; la realización de este itinerario deberá ser previamente concertada y será realizada fuera de las horas de atención al público.
Además de la ayuda e información que ofrecen los guías del yacimiento, con la Guía de Visita proporcionada en el Aula Arqueológica se reciben sencillas y útiles explicaciones sobre el yacimiento y los grabados, a la vez que se facilita el descubrimiento y la observación de estas muestras artísticas.

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